quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Com sol, mas sem praia nem piscina

Quarta-feira de sol, nenhuma nuvenzinha no céu. Acordei 8h30. Pra ir pra praia? Não.
Fui pra duas consultas médicas.

Ficar em salas de espera é uma experiência enriquecedora. Diversas revista de fofoca, invariavelmente antigas, pessoas naquela situação de impaciência, atrasos, preocupação com o cartão da Zona Azul que pode vencer caso o atraso continue, enfim, não é uma coisa pra fazer numa quarta-feira de sol, ainda mais duas vezes.

Mas como eu precisava ir ao oftalmologista (minha última consulta já tinha sido há dois anos), e ainda retornar a uma consulta com o cardiologista, pra ver o resultado de uns exames de rotina, aproveite a mesma manhã pra tudo.

A primeira sala de espera, em uma clínica muito bem decorada, foi tranquila. Se tratando de uma clínica oftalmológica, eles já fazem um pré-exame antes de entrar no consultório. Aquela máquina que a gente tem q encostar o queixo e a testa e olhar a luz. "Está vendo a luz Ana Paula?" Foi a pergunta da moça, por um momento me deu medo. Parecia que alguém me chamava do outro lado. Ui, ainda bem que passou rápido.

Logo fui atendida, descobri que meu grau teve uma sutil elevação. Sem crise, já esperava por isso. Antes de fazer orçamentos para um óculos novo ainda tinha a segunda consulta do dia.

Já na outra clínica, o ambiente já era conhecido. Uma clínica que atende muitos senhores e senhoras, eles oferecem reabilitação cardíaca e hidroterapia. Rapidinho a recepção se transformou em uma reunião de alegres senhores que se encontravam para mais uma sessão de reabilitação.

Pela conversa não se viam desde o ano passado (...) e o papo precisava ser colocado em dia.
E teve de tudo. Desde opinião sobre o jornal, passando por análises e previsões sobre o futebol para 2009 e ainda uma mini aula sobre a questão Israel x Palestina. Eu disse que era enriquecedora.

Perto do meio dia consegui encontrar um óculos que me agradasse. Conversa vai, conversa vem, fiquei até sabendo que a vendedora está tomando remédio para depressão (sinceramente não sei se tenho uma cara que sugere confiança, as pessoas me falam cada coisa...). De repente vem ela, com outro aparelho daquele, me fazendo ver a luz. Dessa vez foi mais tranquilo do que pela manhã. Eu já estava preparada.

Depois disso pensei em ir pra piscina, afinal de contas tô ficando desbotada já.

Pena que o sono me ganhou. Dormi a tarde toda, que desperdício.
Mas amanhã eu vou. Nem que seja pra dormir lá.

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