Estamos todos de acordo que shopping é tudo igual né?! Não seria diferente naquele.
Primeira parada: Starbucks. Não poderíamos sair da lá sem tomar um bom café.
Lugar agradável, música boa, mandei até uma mensagem pro Vicente. Aquele momento era a cara dele :)Depois dali ficamos dando voltas, o lugar é muito grande. É tão grande e tão igual que não conseguimos achar a Imaginarium quando queríamos voltar nela. Saí de lá sem mais uma coisinha que queria ter comprado. E queria ter comprado porque economizamos uma grana indo e voltando de ônibus.
Pensamos em pegar um táxi, mas como estávamos ali pra conhecer a vida da cidade resolvemos pegar um ônibus que nos levasse até o shopping. E foi muito legal. Até mesmo a parte do motorista completamente alucinado, ele parecia estar em uma moto e não em um veículo com mais de 50 pessoas dentro...
Na volta fomos presentadas com uma vista da Avenida Paulista iluminada. Linda!
Chegamos no hotel, pedimos uma pizza e dormimos. Cansadas, mas cheias de planos pra terça-feira!Acordamos cedo, tomamos um café da manhã com pãozinho tostado e fomos pro Museu da Língua Portuguesa. Que lugar fascinante! Todo mundo deveria ter o dever de ir até lá uma vez na vida.
Depois uma olhada na Pinacoteca e mais um cafezinho. Dessa vez com sorvete de creme e chantilly (no meu veio só café ¬¬).
Daquele lugar maravilhoso resolvemos fazer a coisa mais arriscada da viagem. Pegamos o outro trêm e fomos ao bairro do Brás. Onde são vendidas roupas.Essa era a descrição que tínhamos. Na realidade aquele lugar é quase o inferno na Terra.
Lá tem de tudo pra vender. Se formos falar da parte alimentícia tem desde iogurte em carrinhos de supermercado que ficam na rua tomando um sol de 30 graus, até umas coisas que pareciam uma colônia de cupim, mas era comestível...
E tem roupas, acessórios, gente, muita gente. Eu acredito que deve ter alguma coisa que presta lá. Só não sou a pessoa mais indicada pra procurar.
A única coisa que temos certeza é que na próxima viagem esse passeio está descartado.
Saímos de lá com tanto calor, meio tontas e loucas pra voltar pra Paulista. Quase 1h depois chegamos. Almoçamos e fomos caminhar pela avenida.
Meus planos eram ir caminhando até o hotel, conhecendo as lojas, os prédios. E fizemos isso. Estava um sol escaldante, meus pés já não me obedeciam muito, mas fomos.
De repente tchan tchan tchan tchan: Eu vejo a saída do metrô e fico feliz. Estávamos perto do hotel! Mas ai eu leio o nome da estação. Brigadeiro. Por um momento vi tudo escurecer. Quase não acreditei. Parei a Andressa e disse:
- Deveria estar escrito Consolação e não Brigadeiro. Caminhamos 1 km e 700 m pro lado errado?????????????? NÃO ACREDITO.
Pra confirmar perguntei pra duas moças na rua:
- A rua da Consolação é pra lá né? (apontando pro lado que estávamos indo)
E a moça rindo da nossa cara
- Não, é pra lá. Beeeeeeem pra lá. (apontando pro lado oposto).
QUE ÓDIOOOOO. Como eu fui capaz de andar a Avenida Paulista toda pro lado errado???? AHuahauhauahua Paciência. Vamos pro lado certo. Mas de ônibus dessa vez.
Acontece que na descida do ônibus, na parada certa, a Andressa olha pra mim e diz:
- Esqueci uma sacola no banco.
Eu, prontamente, comecei a bater na lateral do coletivo exigindo que o motorista parasse pra que a gente pudesse recuperar a sacola. O cobrador, muito solícito, pegou a sacolinhas e jogou pela janela pra nós.
Agora não precisava de mais nada. Caminhar pro lado errado, fazer um showzinho particular na Paulista, que amadorismo. AHauhauahau
Mas valeu a pena, cada passo, cada gota de suor, cada batida no latão.
Depois disso foi voltar pro hotel arrumar as coisas e voltar pra casa.
Foi muito rápido, mas a gente faria tudo de novo! Amei nossa viagem e sem dúvida chegar em Floripa depois de 12h, muito mais cansada do que na ida, teve um gostinho todo especial.
Quem não conhece São Paulo deve conhecer. Se quiser uma companhia, pode me chamar :)
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