sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Agora só ano que vem

Gosto de carnaval. Acho que a gente pode se divertir, rir, brincar.
Mas não gosto a ponte de passar todos os dias na farra, ou ir pra Bahia (coisa que a Mel faria hoje mesmo)

Por isso acho ótimo que tenha acabado. Só ano que vem veremos as mesmas matérias sobre frevo, os blocos de Salvador, os desfiles na Sapucaí e por ai vai...

Passei um tempão sem postar, mais por preguiça do que falto do que dizer.

Só que hoje resolvi compartilhar um vídeo que assisti no Kibeloco.

O nome do menino é Madin Mohamad, ele é argelino (e não argentino) e tem seis anos:


Não precisa gostar de futebol pra ficar de bobeira com esse menino.
Demais!

E bom começo de ano pra todos, já que segundo teorias só começa agora...

Um comentário:

Unknown disse...

Olá garotas!
Este é para Ana.
Sobre seu comentário no meu blog: de fato, não só o curso de Jornalismo, mas principalmente o curso de comunicação social - especialmente PP e Jor - são alvo fácil dos que não sabem o que querem fazer no Ensino Superior. O mercado está cada vez mais exigente, querendo alguém que tenha, no mínimo, ensino superior, então, o melhor é cursar algum. E eis que muitos, na perspectiva de ai se encaixarem, tentar algo no caminho jornalístico ou publicitário. O que, como você mesma disse, é uma pena, haja vista que percebemos o fato de que, com maior frequência, os profissionais de imprensa estarem despreparados, não só no sentido técnico, bem como crítico.
As faculdades de jornalismo também ajudam neste processo. Falo isto, porque não sei se tu chegou a ver meu perfil, mas também sou acadêmica. Em minha IES, boa parte das disciplinas teóricas foram sumariamente 'dizimadas'. E o que tem isto a ver? Ora, sem o ensino teórico-crítico-humanista, muitos alunos acabam por cair no conto de querer saber mais a parte técnica do que a parte teórica. Dai é um passo para entrar na empresa, primeiramente como estagiário e depois, quem sabe, como profissional, muitas vezes destituído de senso crítico. Assim, é bem mais fácil pra editores não ficarem batendo boca com os jornalistas, por estes tentarem defender seus pontos de vista.
E é triste ver que alguns profissionais não estão ligando muito para o real, ou teórico, sentido de sua profissão: o de lutar pela informação, isenta - mesmo que utópica - para que a sociedade seja mais crítica e informada. É sonho, sim, mas quem sabe, né? E, dai a tu ver pessoas se dizendo 'jornalistas' e expondo a vida e o pouco que possuem de sanidade em prorgamas tais como o BBB é lastimável.
Mas dai partiríamos para uma conversa mais ampla, sobre direito de liberdade de pensamento, de ir e vir - afinal, sendo pessoas livres e, independente de sua profissão, podem fazer o que bem entender com suas vidas. Dai, inclusive, a entrar em um programa como o BBB.
Seria hipocrisia minha dizer que nunca assisti ou acompanhei alguma notícia relativa (fato que postei um texto sobre no blog). Mas dai a entrar no programa... (meu filho e marido agradecem...rs.).
Me empolguei na escrita. Desculpa pelos 'tu's', mas é que, morando em Fpolis/SC, acabei me acostumando aos moldes açorianos.
Mas, olha, o importante é a gente debater sobre, sempre saudável, conversar sobre a profissão, ler sites e revistas especializados. Temos que nos contextualizar ao ambiente antes de entrarmos neste mundo louco da imprensa. Temos que, sobretudo, tentar manter um mínimo de criticidade para não se deixar levar pelos cabrestos autoritários das redações. Temos que fazer valer a pena o dinheiro investido nas faculdades - mesmo que federais (pelos impostos) - e não só querer fazer com que este mesmo dinheiro se transforme em mais, até porque jornalista ganha mal, inicialmente (tirando um Bonner e Fátima da vida....).
Bem, volte sempre que quiser. Darei olhadas aqui também semper que possível. É legal quando a alguém se interessa pelos devaneios, pelo menos os meus, que publico no blog..rs.
Abraços e bom findi.
Samira